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Em 2016, Salvador tem média de 6 assaltos a ônibus por dia, diz polícia

A capital baiana registrou, nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, a média de seis assaltos por dia em ônibus do transporte público. Os dados são do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc). Em dois meses, foram 377 assaltos a ônibus em Salvador. A média é menor que os 488 registros no mesmo período do ano passado, quando o número foi de 8 assaltos por dia.

Segundo a polícia, os criminosos preferem agir pela manhã, entre 6h e 8h. Um dos locais com maior número de ocorrências é a Avenida Bonocô, segundo informou a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). Alem da Bonocô, também costumam ser alvo dos assaltantes a Estrada do Boiadero, na Calçada, a Av. Dom João VI, em Brotas, e Av. Juracy Magalhães Junior.

“O que nós observamos é que, no local onde há maior circulação de ônibus, há mais exposição, principalmente quando é próximo de locais de fuga. Por exemplo, próximo ao Cosme de Farias, nas vias de acesso ao Bosque da Paz”, informa o delegado José Nélis Araújo, do Gerrc.

A situação de insegurança preocupa passageiros e motoristas de ônibus, que correm risco diariamente. “Eu perdi as contas dos locais que fui assaltado. A gente está conduzindo vidas e recebe revólver na cara. Tem que ter a maior paciência do mundo”, lamenta um condutor, que preferiu não se identificar.

O corretor de imóveis e passageiro Edvaldo Souza, conta que já presenciou assalto a coletivo mais de uma vez. “Eu já peguei ônibus com prática de assalto duas vezes. Inclusive teve um na Bonocô em que o bandido atirou no pé de uma passageira”, lembra.

O capitão Bruno Ramos, porta-voz da Polícia Militar, diz que, apesar da sensação de insegurança permanecer, os assaltos diminuíram por conta da ação policial. “A Polícia Militar intensificou desde o ano passado a atuação no transporte coletivo. Isso também em sintonia com o Sindicato dos Rodoviários. Temos atuação nos principais corredores de tráfego, fazemos blitze e abordagens a passageiros e usamos unidades de área, não só unidades especializadas”, afirma. ( Fonte:G1 Bahia)

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