Segundo o motorista do ônibus Gildevandi Amaral Santos, que fazia a linha Aeroporto/Praça da Sé, a fumaça apareceu ainda na Avenida Manoel Dias. “Quando entrei na Visconde de Itaborahy percebi que estava maior. Dei sinal para a cobradora de que ia botar o pessoal em outro carro. Desci e quando abri o capô, vi que já tinha muito fogo. Subi, abri as portas e os passageiros desceram rapidamente”, disse.
Ainda de acordo com o motorista, a situação foi muito rápida e só deu tempo tirar os pertences pessoais de dentro do coletivo. “A cobradora ficou muito nervosa e desceu chorando. Peguei a bolsa dela, meus documentos, mas não conseguimos salvar a renda [dinheiro das passagens]. Tem um pouco de pânico porque é fogo. Nunca vivi uma situação dessa e tentei não ficar desesperado”, contou.
O motorista ainda tentou usar os extintores de incêndio do coletivo, mas não foi o suficiente. Os passageiros seguiam para o trabalho e foram colocados em outros ônibus que passaram pelo local no momento do incidente.