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Prefeitura de Salvador vai contratar auditoria para avaliar bilhetagem de ônibus

Na próxima semana será lançado o edital de licitação para contratar uma empresa que fará a auditoria da bilhetagem dos ônibus urbanos em Salvador.

O objetivo é verificar quantos passageiros equivalentes (que correspondem a uma passagem inteira) usam este modal de transporte na cidade.

 

O motivo para a auditoria foram as constantes reclamações das empresas que compõem o Consórcio Integra, vencedoras da concorrência para operar o transporte coletivo da capital. 

“O cálculo para o valor da tarifa de ônibus foi baseado no trânsito de 28 milhões de passageiros equivalentes por mês. Em cima disso, tem uma planilha de custos e de tarifa. O contrato foi assinado em 2014 e a operação começou em abril de 2015. Desde lá elas disseram que não tem essa demanda, tinha 27, 26 e foi caindo, caindo. Hoje estaria em 22”, explicou o presidente da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador, Henrique Trindade.

“Vamos investigar se existe e a causa dessa queda do número de passageiros. Se for uma causa externa, vamos ter que fazer um ajuste no contrato. Se for risco do contrato (como a operação do metrô e a integração), eles vão ter que assumir”, revelou Fábio Mota, secretário municipal de Mobilidade Urbana. 

Na prática, se a queda for mesmo comprovada e a causa não tiver nada a ver com algo que possa ser gerido pela prefeitura, isso significa que ela terá impacto no reajuste da tarifa do ônibus, que deverá aumentar mais que o previsto anteriormente. Além disso, a comprovação da redução terá outros efeitos.

“Se efetivamente houve essa queda, temos que reavaliar todo o sistema de transporte. Isso passa também por revisão de linhas”, explica Trindade. 

Resultado
A auditoria deve ser feita tanto analisando dados dos sistemas das empresas e da própria Prefeitura, quanto nas próprias catracas dos ônibus.

A expectativa é que a empresa contratada divulgue os resultados nos próximos seis meses. A licitação será acompanhada por uma comissão mista composta pela Arsal, Semob, Companhia de Governança Eletrônica (Cogel) e Secretaria Municipal de Gestão (Semge). ( FONTE: JORNAL CORREIO DE 15/03/2018)

 

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